O esplendor de Triunfo

 O local:

Um município gaúcho com muita história! Uma história repleta de episódios fascinantes, contadas em parte, pelos nomes de suas estreitas ruas, pelos casarões em estilo barroco colonial, pelas suas praças e até pelos seus hospitaleiros moradores! Embora esteja longe de ser uma das mais antigas cidades do Rio Grande do Sul, considerando-se a data de sua emancipação política (31/03/1938), este pequeno município situado na foz do Rio Taquari teve participação importante na história e na cultura gaúcha, sendo um dos mais antigos núcleos de povoamento do Rio Grande do Sul. Conheça Triunfo, reduto açoriano que mantém até hoje seu casario de cores vibrantes e grandes janelas envidraçadas, patrimônio deixado por seus colonizadores, que começaram a habitar a região na época das sesmarias, das Capitanias e do Brasil Imperial.

Triunfo tem uma história muito rica. Parte dela está intimamente atrelada à Revolução Farroupilha, pois foi ali que nasceu Bento Gonçalves, um dos principais personagens do conflito regional que se deflagrou em 1835 e perdurou até 1845. A cidade ainda seria palco de alguns dos cofrontos mais sangrentos da revolução, o último deles culminaria na prisão do próprio general do Exército Farroupilha.

Muito antes da Revolução Farroupilha, antes mesmo de receber qualquer povoamento europeu, as planícies e várzeas banhadas pelas águas do encontro dos rios Taquari e Jacuí já eram berço da tribo indígena Patos e sofria frequentes invasões de tribos de etnias Charruas, Tapes e Minuanos, algumas delas até toleradas.

O povoamento iniciou na metade do século XVIII, na junção das sesmarias doadas pelo então governador da Capitania do Rio Grande do Sul, o General Gomes Freire de Andrade, a dois casais açorianos oriundos de Porto Alegre. O acesso às terras era facilidado pelas abundantes águas do Rio Jacuí, que o tornam amplamente navegável. Aliás, um dos principais fatores que influenciavam na escolha dos locais para se iniciar povoamentos até meados do século XVIII era justamente a abundância de água, essencial para a agricultura e também para o transporte, uma vez que não existiam estradas. Na ocasião, o local era denominado Forquilha, numa alusão ao encontro dos rios Taquari e Jacuí, em forma de uma forquilha.

Em 1754, foi iniciada a construção da Capela do Senhor Bom Jesus do Triunfo, onde seria iniciada a terceira paróquia do Rio Grade do Sul. Até então, o estado só contava com duas: a de Porto Alegre e a de Rio Grande. Em 1757, estava instituída a Freguesia do Bom Jesus do Triunfo, com sua bela capela construída em estilo barroco. Ao redor da capela, foram construídas as casas em estilo colonial açoriano, algumas delas vencendo a ação do tempo e estando presentes no cotidiano triunfense até os dias de hoje.

Finalmente, em 31 de março de 1938, o Decreto Estadual 7.199 elevou a pitoresca Vila da Freguesia de Bom Jesus do Triunfo ao status de município, com o nome de Triunfo.

turismo em Triunfo, RS

Onde fica:

Triunfo situa-se no encontro dos rios Taquari e Jacuí, em uma região de planície com altitude média inferior a 40 metros acima do nível do mar. A cidade fica a pouco mais de 80 quilômetros de Porto Alegre, distância que pode ser encurtada para cerca de 57 quilômetros, se percorrida de barco, subindo através das águas do Rio Jacuí. A cidade também é banhada a leste pelo Rio Caí, outro rio navegável da região, na divisa com o município de Nova Santa Rita. O principal acesso rodoviário da cidade é a BR-470, cujo trecho inicia do entroncamento com a BR-386, na divisa com o município de Tabaí, ou pela balsa, partindo de São Jerônimo. Ver detalhes

O que fazer:

Na ocasião da visita à bela cidade de Triunfo, nossa primeira parada foi na Casa de Luiz Barreto, na Rua João Pessoa, onde hoje está instalada a Secretaria de Educação do Município de Triunfo.

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Construída na década de 1760, a casa pertenceu primeiramente a Francisco Xavier Azambuja, genro de Jerônimo de Ornelas Meneses e Vasconcelos, então donatário da Sesmaria de Sant'Ana, que ocupava as terras onde foi fundado o povoado que deu origem à capital, Porto Alegre. A casa acabou sendo adquirida muitos anos depois, já no século seguinte, pelo político Luiz José Ribeiro Barreto, onde trabalhava primeiramente como farmacêutico.

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Luiz Barreto foi ministro de guerra do Exército Farroupilha e em 1842, foi eleito deputado na Assembleia Constituinte e Legislativa Farroupilha, movimento político convocado pelos republicanos na Revolução Farroupilha. Relatos de seus contemporâneos afirmam que Luiz Barreto cometera suicídio em 1888, mas a versão não foi oficializada em livros de história. 

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A Casa de Luiz Barreto, também conhecida como Solar Barreto, mantem sua originalidade nas paredes, compostas por blocos cerâmicos cimentados com uma mistura de lama e palha. As aberturas são de madeira de lei, todas confeccionadas artesanalmente. 

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Na moldura da porta, ainda restam as marcas do fogo das velas. Os candelabros ficavam afixados um pouco acima da altura da massaneta, uma espécie de arandela primitiva. Boa parte dos casarões da cidade eram dotadas de senzala no porão, que eram peças com pé direito de cerca de 1,20 m e sem janelas, onde os escravos permaneciam à noite. 

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Andar pela Rua Assis Brasil, em frente à Praça Bento Gonçalves, é uma verdadeira viagem no tempo. O belo casario é o cartão de visitas.

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Na esquina das ruas Assis Brasil e XV de Novembro, encontra-se outra relíquia arquitetônica de Triunfo, a casa que serviu como primeira Câmara Municipal. Datada de 1832, a casa segue o padrão arquitetônico da época, com grandes janelas de madeira arqueadas na parte superior e detalhe em floral junto ao beiral.

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A Praça Bento Gonçalves é um local tranquilo, típico do interior. É onde você pode se acomodar, conversar com algum morador e ouvir intrigantes histórias sobre a cidade.

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Uma das casas da Rua Assis Brasil, com suas linhas simples e porta central, foi onde nasceu Bento Gonçalves da Silva, em 1788. Filho do portugês Joaquim Gonçalves da Silva e de Perpétua da Costa Meireles, neta do sesmeiro Jerônimo de Ornelas Meneses e Vasconcelos, Bento Gonçalves acabaria sendo um dos principais personagens da Revolução Farroupilha, que se estendeu de 1835 a 1845.  

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Não por acaso, a antiga casa haveria de se tornar o Museu Farroupilha, onde capítulos importantes dessa história são contados de forma silenciosa, por móveis, utensílios, instrumentos e demais objetos da época do conflito armado mais longo da história brasileira.

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Na entrada, trajes típicos de casais de agricultores açorianos do século XVIII, cadeiras feitas em madeira esculpida e até um exemplar de viola da terra, instrumento musical típico dos Açores.

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Admire, fotografe, só não sente nas cadeiras.

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A talha de barro era um recipiente de argila cozida e era utilizada para armazenar líquidos, desde água até vinho para fermentação. O baú estava presente em todos os lares da época e era utilizado para acomodar objetos diversos, geralmente no dormitório.

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O acervo é constituído, em sua maioria, por objetos doados por famílias residentes na cidade de Triunfo.

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As singelas carteiras foram utilizadas em escolas até a primeira metade do século XX.

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Esta Bíblia, trazida da Europa, é toda impressa em Latim. Ela é remanescente da época em que as missas eram celebradas em Latim, seguindo o Rito Romano instituído pelo Concílio de Trento, em 1570. A Missa Tredentina, como era chamada, tinha como característica, além da leitura dos textos litúrgicos em Latim, o posicionamento do sacerdote, de costas para o povo e de frente para o sacrário. Essa tradição perdurou até 1962, quando o Concílio Vaticano II propôs mudanças que trariam às celebrações o ormato atual. 

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O arsenal, formado por espingardas, mosquetes e garruchas de um tiro só, conta com peças de diversas épocas, fabricadas entre os séculos XVIII e XX. 

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E não podiam faltar as espadas, que em certas ocasiões, eram mais eficientes do que as armas de um tiro só.

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O General Bento Gonçalves, que viveu de 1788 a 1847, ganhou um memorial em sua homenagem.

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Anita Garibaldi, conhecida como heroína de dois mundos, também foi retratada e ganhou espaço no museu. Nascida em Laguna, SC em 1821, ela representou papel importante na expansão da Revolução Farroupilha ao estado de Santa Catarina.

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Em outra casa histórica do centro de Triunfo, situada na Rua Demétrio Ribeiro, a 50 metros da Secretaria de Educação, funciona a Biblioteca Pública Coronel João Maia, onde fomos cordialmente recepcionados. 

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A casa de fachada simples foi construída em 1958 e serviu de moradia ao pároco da cidade até o início do século XX, quando foi adquirida pelo Poder Público e transformada em biblioteca.

Além de estar sediada em um prédio histórico, a biblioteca também guarda alguns objetos da época da escravidão, como este artefato de ferro, que era colocado no pescoço dos escravos. 

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Atrás do casarão, outra lembrança de tempos obscuros da nossa história: o pau e a berlinda eram utilizados para a prática do açoite. Na época do Brasil Imperial, esses itens eram comuns nos quintais das casas das famílias mais abastadas, proprietárias de escravos.

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O porão da casa servia de senzala, cujo acesso se dava por uma porta de cerca de 1,20 metro de altura. Para um adulto acessar, deve se abaixar.

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O porão era um ambiente sem iluminação e sem ventilação, com pé direito também muito baixo, não permitindo que um adulto fique em pé. Reza uma lenda urbana que à noite, pode-se ouvir murmúrios nas proximidades da casa, oriundos da senzala. Lenda ou não, o local dá um pouco de calafrios. 

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Localizada ao lado da Praça Bento Gonçalves, a poucos metros do museu e da Biblioteca Pública, encontra-se a bela Igreja Matriz Bom Jesus do Triunfo.

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Na igreja, a inscrição marca o ano em que ela começou a ser construída: 1754. Foi o primeiro edifício do povoado, que se tornaria a terceira paróquia do Rio Grande do Sul.

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A inauguração da igreja foi em 1757.

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Construída em estilo Barroco Colonial, a terceira igreja mais antiga do Rio Grande do Sul foi tombada como Patrimônio Histórico do município de Triunfo apenas no ano de 2010. Relatos de moradores indicam que em seus primórdios, a igreja possuía nave coberta com palha, condição que perdurou por cerca de 10 anos, até ganhar a cobertura definitiva, com telhas de barro cozido.

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A conclusão da obra da igreja só se daria  mais de cem anos depois, quando a torre direita foi construída. Algumas reformas realizadas ao longo dos anos foram descaracterizando a edificação, a última delas, realizada em 1954. De qualquer forma, ela ainda mantém boa parte de sua originaidade. Nos dias atuais, mesmo sendo utilizada para as celebrações religiosas, a igreja não esconde sua idade e requer restauração.

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Em frente a igreja, outra praça ajuda a enfeitar a cidade, ostentando imponentes palmeiras reais, onde um grupo de papagaios charão fazem algazarra. 

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Destaque também para a fileira de plátanos centenários, que acompanha a Rua Antônio Ferreira Canabarro, encerrando em frente ao mirante do Rio Jacuí. Eles foram plantados em 1917 e ornamentam a praça, além de oferecer sombra nos dias quentes de verão.

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Às margens da Rua General Flores da Cunha, encontra-se o mirante do Rio Jacuí, um dos locais inspiradores da cidade de Triunfo.

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Dele, é possível avistar, além das águas do caudaloso rio, também a Ilha das Pedras, um local de lazer onde triunfenses pescam, atracam seus barcos ou até fazem um bom churrasco aos finais de semana. O acesso por terra se dá por uma ponte de concreto.

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A escadaria dá acesso ao porto, onde atua o barco que faz a linha Triunfo a São Jerônimo.

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A embarcação possui um itinerário semelhante a um ônibus intermunicipal.

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Dali, pode-se avistar os diversos barcos que navegam pelo segundo maior rio gaúcho.

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Os barcos estão atracados no Clube Náutico de São Jerônimo, cidade situada do outro lado do rio.

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Do porto, também pode-se avistar este pequeno estuário, formado por um bancos de sedimentos. 

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Nesta região, o Rio Jacuí tem largura entre 700 metros e um quilômetro, o que permite o trânsito de embarcações de pequeno e médio porte. 

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Também em frente ao Rio Jacuí, na Rua General Flores da Cunha, encontra-se este casarão, onde funciona a Prefeitura de Triunfo. Suas sacadas em estilo colonial possuem guarda-corpos em ferro trabalhado e são voltadas para o Rio Jacuí. Antes de ser adquirida pela municipalidade, o casarão pertenceu a Sabino Antônio da Cunha Pacheco, um abastado morador. 

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O Prédio Antônio da Cunha Pacheco, como é conhecido, é um dos mais suntuosos da cidade, construído em 1821. Já chegou a hospedar o imperador Dom Pedro II, em uma de suas visitas ao Rio Grande do Sul. 

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O Teatro União, situado na Rua Luiz Barreto, foi construído em 1848, o que o torna o segundo mais antigo do Rio Grande do Sul. Apenas o Teatro Sete de Abril, em Pelotas, inaugurado em 1834, é mais antigo em terras gaúchas.

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Hojem em dia, os casarões veteranos, sempre mais ornamentados e chamativos, convivem harmoniosamente com as casas contemporâneas e também tem funções contemporâneas.

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Triunfo é histórica! Triunfo é contemporânea! A cidade de pouco mais de 30 mil habitantes tem no Polo Petroquímico, sua principal atividade econômica. O complexo industrial instalado na região do Passo Raso, a 26 quilômetros do centro, responde por cerca de 95% de todo o PIB do município. As 6 empresas que compõe o complexo beneficiam a nafta, matéria prima básica de todos os produtos poliméricos. O produto primário é transformado em polietileno, polipropileno, borracha sintética, estireno, poliestireno, dentre outros que servem como matéria prima em diversos segmentos da indústria de transformação. Atualmente, mais de 6 mil pessoas trabalham no polo. Uma avenida contorna todo o polo, formando um laço.

Reserve um dia para visitar Triunfo, uma cidade que respira a história do Brasil, do Rio Grande do Sul e da Revolução Farroupilha, seja em seus casarões, nas suas ruas estreitas ou até nas histórias contadas por seus moradores. Uma cidade que guarda o esplendor da arquitetura açoriana, ao mesmo tempo em que pulsa com seu Polo Petroquímico, que resulta no maior PIB per capita do Rio Grande do Sul. Mas como boa parte dos casarões são sede de repartições públicas, permanecem abertos à visitação geralmente em horário comercial. 

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