O que seria do turismo pós pandemia, não fosse pelo turismo rural, que mostrou incrível capacidade de adaptação à nova condição de distanciamento social? Uma modalidade de turismo que prioriza o contato com a natureza e o meio rural, deixando de lado situações que proporcionem aglomerações.
E ao contrário do que se pensa, o turismo rural não atrai somente adeptos da paz e tranquilidade do interior, afinal, não há quem não goste das experiências proporcionadas por tal modalidade, seja pelas belas paisagens naturais e bucólicas, seja pelas delícias gastronômicas, seja pela hospitalidade ou pelo conjunto da obra!
Se a vida no campo, antigamente, era sinônimo somente de trabalho árduo e produção de alimentos, hoje, é sinônimo de passeios e experiências incríveis. Aliás, na Serra Gaúcha, o turismo rural está intimamente ligado ao enoturismo, isso devido a uma das principais especialidades da região: a fabricação de vinhos.
Na última vez em que estivemos em Nova Pádua, após a reabertura gradual do turismo, tivemos uma grata surpresa. O processo de adaptação do turismo à realidade em que vivemos envolveu diversas estratégias para evitar aglomerações ou exposições, garantindo o conforto e a segurança dos visitantes.
De demarcações no solo para manter o distanciamento a queijinhos de degustação cuidadosamente embalados em sachês individuais, o turismo rural vai dando sua contribuição para a redução da pandemia, para que não precisemos deixar o lado bom da vida somente no passado.
Ao circular por pequenas cidades como a bela Nova Pádua, na Serra Gaúcha, nota-se que a rotina não foi tão alterada quanto em cidades maiores, em virtude da pandemia. O motivo parece óbvio: cidades pequenas, cuja economia baseia-se na agricultura, além de já serem calmas por natureza, desenvolvem atividades essenciais, ao ar livre e sem aglomerações.
Entretanto, o turismo é uma atividade diferente, pois sua essência está na reunião de pessoas em um ponto específico. Pensando nisso, estabelecimentos da região repensaram suas rotinas, a fim de melhor atender às expectativas dos turistas, sem abrir mão da segurança. A
Adega Don Camilo e o
Restaurante Belvedere Sonda são ótimos exemplos.
Para visitar um ponto turístico sem se expor ao perigo que ronda nossas rotinas, não basta somente usar máscara e encher as mãos de álcool gel ao chegar e sair. Quando não temos a certeza absoluta sobre a mecânica de propagação do vírus, se pessoas assintomáticas transmitem a SARS-Cov-2, o distanciamento social se faz necessário. Nada que impeça o visitante de contemplar as belas paisagens bucólicas.
Na
vinícola, por exemplo, foi implantado um sistema de agendamento de visitação. Você pode entrar em contato pelo telefone (54)99966-0096 ou acessar o site
www.domcamilo.com.br e agendar sua visita, reservando um dos espaços delimitados à margem do majestoso Vale do Rio das Antas. Aí, é só aproveitar o dia, contemplar a paisagem e até se deliciar com excelentes vinhos e espumantes, sem abrir mão da segurança.
Outras cidades turísticas estão se adaptando à nova situação de distanciamento, delimitando a lotação em estabelecimentos e parques, além de adotar protocolos de higiene praticamente redundantes em áreas de fluxo de pessoas. Foi assim que Canela, na Serra Gaúcha, ganhou recentemente o selo
Safe Travels, do Conselho Mundial de Viagens e Turismo - WTTC. O selo é um certificado de viagem segura do destino turístico e pode ser ostentado por estabelecimentos comerciais da cidade "laureada". O número de destinos globais que estão aderindo ao selo vem crescendo e a cidade de
Canela foi um dos primeiros destinos turísticos brasileiros a se credenciar. Este caso será contado em detalhes nas nossas próximas publicações.
Com alguns cuidados, podemos passear sem se expor à doença que teimosamente não quer ir embora. Afinal de contas, não dá para viver se escondendo. Sem esses cuidados, não poderíamos voltar a publicar neste blog.
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Se for viajar, cuidado redobrado!
Até a próxima!
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