Turismo rural na Linha Bonita: a origem de Gramado
O local:
Existe um lugar no interior de Gramado, cujo nome é sugestivo e inspirador, um roteiro para quem gosta de turismo rural, com direito a todas as suas surpresas e delícias. O Tour da Linha Bonita tem tudo o que se espera de um bom roteiro turístico rural: paisagens deslumbrantes, história, cultura, interação com animais, sem esquecer dos deliciosos produtos coloniais!
Falar em Gramado logo traz à mente o Natal, o Inverno, fondue, chocolates, Festival de Cinema, glamour. E porque não delícias da colônia? O turismo rural, já explorado com sucesso na Região da Uva e do Vinho e até em suas vizinhas Nova Petrópolis e São Francisco de Paula, começa a ganhar força também em Gramado, oferecendo aos turistas, mais uma dentre o já vasto leque de opções de entretenimento da cidade.
O tour se assemelha ao roteiro Caminhos de Pedra, no interior de Bento Gonçalves. São diversas famílias de produtores rurais que abriram suas portas à visitação, oferecendo aos turistas uma experiência magnífica de vivência com o meio rural, interação com animais, degustação de produtos coloniais, enfim, um programa para estimular todos os sentidos!
Então, pode chegar que a porteira está aberta!
Falar em Gramado logo traz à mente o Natal, o Inverno, fondue, chocolates, Festival de Cinema, glamour. E porque não delícias da colônia? O turismo rural, já explorado com sucesso na Região da Uva e do Vinho e até em suas vizinhas Nova Petrópolis e São Francisco de Paula, começa a ganhar força também em Gramado, oferecendo aos turistas, mais uma dentre o já vasto leque de opções de entretenimento da cidade.
O tour se assemelha ao roteiro Caminhos de Pedra, no interior de Bento Gonçalves. São diversas famílias de produtores rurais que abriram suas portas à visitação, oferecendo aos turistas uma experiência magnífica de vivência com o meio rural, interação com animais, degustação de produtos coloniais, enfim, um programa para estimular todos os sentidos!
Então, pode chegar que a porteira está aberta!
Onde fica:
A Linha Bonita localiza-se ao norte de Gramado, há cerca de 10 quilômetros do Centro. Para chegar até lá, partindo-se da Av. Borges de Medeiros (onde localiza-se o Palácio dos Festivais, a Rua Coberta e a Igreja São Pedro), deve-se seguir até o final da avenida, seguir pela direita pela Rua Pref. Waldemar Frederico Webber e após 700 metros, seguir à esquerda pela Estrada Linha Bonita, onde placas indicam o caminho. A estrada é toda pavimentada e bem sinalizada. Ver detalhes
O que fazer:
O Tour da Linha Bonita pode ser feito por agência de turismo ou de carro, percorrendo caminhos da zona rural de Gramado, entre as comunidades de Linha Bonita e Linha Nova. Fizemos o percurso de carro, tendo como principal vantagem a possibilidade de programar as paradas por conta própria. A primeira atração do roteiro é a Casa Centenária, uma antiga casa de madeira em propriedade rural com uma bela paisagem.
A antiga casa da Família Marcon é uma exemplar da arquitetura utilizada pelos primeiros imigrantes italianos. A casa de madeira rústica sem pintura, que atravessou um século servindo de moradia para 5 gerações, hoje sobrevive para contar a história de vida da família, seu dia-a-dia, seus afazeres do meio rural.
Ao chegarmos, fomos cordialmente recepcionados pela proprietária, que nos convidou a vivenciar o ambiente, desde admirar a bela paisagem, até interagir com os animais da propriedade.
Todos os itens da propriedade foram mantidos, inclusive os implementos acondicionados no galpão, tal como era em seus dias de atividade rural. Uma forma de recordar os dias de lida de campo e de aclimatar os visitantes.
No porão de pedras da casa, tradicional entre as famílias de imigrantes por oferecer um ambiente perfeito para a acomodação de embutidos e pipas de vinho, foi montado um memorial contando uma parte da história da família. Mas os salames e o vinho do "Nono" não podiam faltar!
Das pipas às cestas de vime, dos garrafões aos tradicionais baldes de banha, tudo ali remete ao passado, de forma natural e sem firulas. Uma verdadeira viagem no tempo!
A aula de história encerra com um abraço à velha árvore, ao lado da casa.
Mas a visita à antiga casa não acaba por aí. A diversão continua com a interação com os animais da propriedade, a fim de complementar o clima de fazenda. Os visitantes são convidados a dar comida aos animais. Galinhas, ovelhas, cães, gatos, enfim, animais de fazenda.
E esta varanda, que já presenciou décadas e décadas de história, histórias contadas em rodas de chimarrão, histórias vividas, hoje repousa, em companhia das flores e ao som dos suspiros encantados dos turistas, de quem lembra com carinho desta época. Pena não podermos visitar o interior da casa. Por enquanto, só o entorno pode ser contemplado.
Na visitação, é cobrada uma taxa simbólica e espontânea de R$5,00 por pessoa. O visitante também pode adquirir uma lembrancinha ou produto colonial comercializado no local.
Na visitação, é cobrada uma taxa simbólica e espontânea de R$5,00 por pessoa. O visitante também pode adquirir uma lembrancinha ou produto colonial comercializado no local.
Após a primeira parada, seguimos por mais 1,5 quilômetro, até a Sede esportiva da Linha Bonita. Em frente ao salão, encontra-se a Ervateira Marcon. Outro lugar que reúne belas histórias e produtos coloniais da região.
Em frente à casa de madeira, a cuia e o pacote de erva-mate são a marca registrada do estabelecimento.
A recepção é cordial, a exemplo da Casa Centenária. Antes de entrarmos na loja, fomos convidados a conhecer a antiga ervateira. No forno, as folhas eram tostadas antes de seguirem para a moenda.
Os nós de araucária, em um tronco aberto, faz parte da decoração, por se tratar da planta símbolo da Serra Gaúcha.
Um sistema engenhoso de polias de madeira e correias de couro movimentavam a antiga moenda.
A moagem fina da erva-mate era feita por meio de um moedor que mais parecia um pilão automatizado, onde os pesos de madeira eram movidos pelo sistema de polias e correias
Durante a visitação, é impossível não reparar na beleza do entorno da casa.
A ervateira é apenas demonstrativa, não funcionando para beneficiar a erva-mate. Por questões técnicas, a mesma é trazida da cidade de Arvorezinha e embalada no local. Na entrada da loja, somos recepcionados com um bom chimarrão.
Os utensílios antigos hoje servem como objetos de decoração. A loja da Ervateira Marcon comercializa diversos produtos coloniais, além da erva-mate. Destaque para os deliciosos licores.
Pouco mais de um quilômetro depois, encontra-se o Museu Fioreze.
Ao lado do estacionamento, há um pórtico de flores.
Após sermos recepcionados pelos proprietários, fomos conduzidos ao museu da família, que possui um grande acervo.
São objetos de diversas espécies e épocas, muito bem conservados e expostos. Só lembre de desligar o flash de sua câmera ao fotografar!
Dentre rádios de diversos modelos e armas da Segunda Guerra Mundial, é difícil escolher os mais interessantes.
A exposição conta até com motocicletas antigas, do início do século XX. A tradicional Lambreta não podia faltar!
O jardim da propriedade também é um estímulo para um passeio!
No porão da casa, há um pequeno varejo com produtos coloniais diversos. Desde mel, extrato de própolis, chás e doces artesanais a licores e destilados.
E também não podia faltar o toque de rusticidade dos antigos barris de madeira.
A beleza está em cada detalhe do paisagismo, até na réplica do antigo canhão sobre rodas.
Enquanto as crianças brincavam no gramado do jardim, admirávamos a paisagem e contemplávamos a paz do local.
E paisagens como esta, comuns em Bento Gonçalves, Garibaldi ou Flores da Cunha, aparecem no roteiro da Linha Bonita. Aliás, o nome faz jus à beleza da região. A visitação ao Museu Fioreze custa R$10,00 por pessoa, sendo que crianças não pagam.
Depois do passeio no museu, há outras possibilidades. Você pode parar no Café da Família Foss e aproveitar um excelente café colonial. Ou então, pode seguir pela estrada e admirar paisagens magníficas.
Como seguimos para o Parque da Oliva, uma das atrações deste maravilhoso roteiro e que receberá uma matéria exclusiva, acabamos não parando no Antigo Bodegão e Açougue da Linha Nova, em frente à igreja, mas deixamos ali um bom motivo para retornarmos. Aliás, chama-se Linha Nova, pois foi ali que iniciou-se a construção da cidade de Gramado.
Enquanto isso, a estrada sem pavimento, nas imediações do Marco Zero de Gramado, não ofuscou a linda paisagem de vales e montanhas!
Enquanto isso, a estrada sem pavimento, nas imediações do Marco Zero de Gramado, não ofuscou a linda paisagem de vales e montanhas!
Como já mencionei, o tour da Linha Bonita pode ser feito de carro ou de ônibus, por meio de agência de turismo. A principal delas é a Linha Bella, que promove o passeio personalizado com ônibus do tipo jardineira e com partida na Praça das Etnias. Enfim, seja de carro, seja em excursão, leve consigo dinheiro em espécie, pois alguns estabelecimentos do roteiro não disponibilizam pagamento por cartões. Alguns locais, como o Moinho Colonial Cavichion, só estão disponíveis à visitação de excursões, através de agência de turismo. O tour guiado ocorre, normalmente, às segundas, quartas e sextas-feiras. Os estabelecimentos permanecem abertos à visitação também aos sábados, das 09:00 às 12:00 e das 13:30 às 18:00.
Por fim, Gramado mostra uma de suas faces menos conhecidas, um pouco distante do glamour das fachadas de arquitetura europeia e rodízios de fondue, porém, mais vibrante e divertida!
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Até a próxima!
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Por fim, Gramado mostra uma de suas faces menos conhecidas, um pouco distante do glamour das fachadas de arquitetura europeia e rodízios de fondue, porém, mais vibrante e divertida!
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