A icônica Anta Gorda: hospitalidade e belezas naturais
O local:
Talvez, um dos municípios com o nome mais curioso do país, a pequena e acolhedora Anta Gorda faz parte do Caminho dos Moinhos, no Alto Vale do Taquari. Uma região caracterizada pelas plantações de erva-mate, altitudes médias de 400 a 500 metros acima do nível do mar, vales com cachoeiras, além dos charmosos moinhos artesanais do início do século XX, herança de uma época em que até trigo era cultivado na região.
O nome do município de pouco mais de 6 mil habitantes surgiu de um episódio em que alguns dos primeiros habitantes da região, em uma caçada, abateram uma anta (Tapirus Terrestris), um dos maiores mamíferos brasileiros. Segundo histórias contadas por moradores locais, o animal caçado era de um tamanho muito maior do que os demais exemplares que se acostumava ver. A partir daí, a região ficou conhecida como "onde foi encontrada a anta gorda".
Hoje, os tempos são outros e praticamente não há mais antas na região, mas alguns dos elementos que desenharam o Caminho dos Moinhos perduraram, frente ao intemperismo e ao avanço da tecnologia. Mesmo que a erva-mate tenha se tornado carro-chefe da economia local, alguns moinhos, verdadeiros senhores de cabelos brancos, sobreviveram e hoje, contam parte da história do desenvolvimento econômico da Região Sul do país e da saga de seus desbravadores.
O nome do município de pouco mais de 6 mil habitantes surgiu de um episódio em que alguns dos primeiros habitantes da região, em uma caçada, abateram uma anta (Tapirus Terrestris), um dos maiores mamíferos brasileiros. Segundo histórias contadas por moradores locais, o animal caçado era de um tamanho muito maior do que os demais exemplares que se acostumava ver. A partir daí, a região ficou conhecida como "onde foi encontrada a anta gorda".
Hoje, os tempos são outros e praticamente não há mais antas na região, mas alguns dos elementos que desenharam o Caminho dos Moinhos perduraram, frente ao intemperismo e ao avanço da tecnologia. Mesmo que a erva-mate tenha se tornado carro-chefe da economia local, alguns moinhos, verdadeiros senhores de cabelos brancos, sobreviveram e hoje, contam parte da história do desenvolvimento econômico da Região Sul do país e da saga de seus desbravadores.
Onde fica:
Anta Gorda localiza-se há 185 quilômetros de Porto Alegre. Tem como referência a cidade de Guaporé, embora o acesso entre as duas cidades não seja pavimentado. Tem como principal acesso a RS-332, rodovia que liga o Vale do Taquari ao norte do estado, cortando toda a região do Caminho dos Moinhos. Nas proximidades do Km 27, há um entroncamento com a RS-432 e o acesso à cidade de Anta Gorda. Após acessar a RS-432, são 11 quilômetros até o centro da cidade. Ver detalhes
O que fazer:
Próximo ao pórtico da cidade, o cartão de visitas é esta bela paisagem de hortênsias, margeando a rodovia.
Chegando ao pórtico, tomamos o caminho à esquerda, pela Estrada Borgetto.
Pouco mais de 1 quilômetro depois, chegamos ao nosso primeiro destino: o Moinho Dallé. Situado na localidade de Vila Borgetto, o Moinho Dallé é um exemplar da década de 30 e ainda mantem sua originalidade. Fomos muito bem recepcionados pelo sr. Vitor Dallé.
Embora funcione por meio de energia elétrica, o moinho ostenta as peças da época em que era movido por energia hidráulica, através de roda d'água.
Antes, o Arroio Zeferino era o que movia as engrenagens do moinho, fornecendo-lhe torque suficiente para movimentar as pesadas pedras mó e triturar os grãos.
Dentro do moinho, a ferramentaria também é de época. As pedras mó, hoje servem de adorno.
Ao contrário do que se pensa, o Moinho Dallé não está aposentado. Encontra-se em plena atividade e ainda beneficia grãos. Um verdadeiro museu funcional. Além do valor histórico, ainda comercializa farinha de milho de ótima qualidade, da marca La Mamma. Agradecemos ao sr. Vitor Dallé pela gentileza e cordialidade, com que nos recepcionou. O horário de atendimento do Moinho Dallé é de segunda a sábado, em horário comercial e o telefone para contato é (51)99834-7080. A visitação não requer agendamento.
Retornando pela Estrada Borgetto, em meio ao casario de madeira que dá ao local um charme e bucolismo próprios, chegamos à Vinícola Parisoto.
Na entrada da vinícola, um convidativo visual contando com o charme do muro de pedras, das hortênsias e das parreiras ornamentais, milimetricamente podadas.
Todos os detalhes remetem ao fruto da videira!
Na chegada, fomos cordialmente recepcionados.
Fomos convidados a conhecer a propriedade, começando pelas parreiras, caprichosamente cuidadas e carregadas com uvas finas, do tipo Cabernet e Merlot.
Já as uvas de mesa, mais adiantadas em seu desenvolvimento, puderam ser degustadas sob a sombra das parreiras. Uma magnífica experiência!
Na propriedade da Família Parisotto, também são criadas ovelhas e coelhos. A interação com os animais é outra experiência fascinante.
Enquanto saíamos, as ovelhas nos seguiam.
Também pudera, havia um bom motivo para elas nos seguirem.
Enquanto as crianças brincavam com o Lupi, um simpático cachorro da raça Golden Retriever, fomos à adega degustar alguns vinhos, sempre reparando nos detalhes, como esta sineta campainha.
A Vinícola Parisoto produz vinhos de mesa e vinhos finos, brancos e tintos, além de um delicioso suco de uva integral. Todos os processos de produção, da colheita dos frutos ao envasamento dos produtos, seguem rigoroso controle de qualidade.
Ao lado da cantina, há um banheiro bem original, utilizando a estrutura de um barril inutilizado, renovando seu ciclo de vida e dando ao local um toque de estilo.
Ao final da visita, nos despedimos e seguimos para o centro da cidade, sob convite de volte sempre. Agradecemos à Família Parisoto pela hospitalidade e atendimento cordial! A Vinícola Parisoto atende diariamente, das 07:30 às 17:00. Embora a visitação não requeira agendamento, para grupos, recomenda-se o agendamento pelo telefone (51) 99935-0272.
O centro de Anta Gorda traz elementos tradicionais das pequenas cidades do interior: uma bela praça arborizada em frente a uma singela igreja, em torno das quais a vida pulsa.
O belo interior da Igreja São Carlos harmoniza abóbadas, colunas e suntuosos vitrais.
O casarão em estilo rústico, ao lado da igreja, também chama a atenção.
Na Praça Central de Anta Gorda, a tranquilidade divide o espaço com as crianças brincando na pracinha e com os passarinhos, que perambulam pela calçada em busca de sementes. Conjunto de elementos singelos que compõe um local magnífico!
Como não podia faltar, há uma homenagem ao grande mamífero brasileiro que deu nome à cidade.
Quando o chafariz é ligado, o monumento da Anta Gorda fica envolto pelos jatos de água.
Com o calor que fazia, até deu uma inveja da anta.
E à medida que a tarde avança, o calor vai diminuindo e a encantadora praça vai ficando mais repleta de famílias, tomando chimarrão à sombra, enquanto as crianças brincam.
Por fim, a Terra da Festleite saúda o visitante e o convida a retornar e contemplar as belezas da cidade e da região.
Anta Gorda não é só uma cidade com nome exótico, mas também um ótimo lugar para passear e recarregar suas baterias. Um local acolhedor, onde a hospitalidade atua em papel principal! Fomos muito bem recebidos em todos os locais em que chegamos.
Além dos pontos turísticos mostrados nesta matéria, há diversas atrações no interior do município, como a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes de Itapuca, famosa na região por ser a maior gruta natural da América Latina. Estas, certamente, serão mostradas em nossas próximas postagens.
Acesse também nossa página no Facebook e confira mais fotos e fatos deste e de outros lugares incríveis deste Rio Grande afora.
Até a próxima!
Além dos pontos turísticos mostrados nesta matéria, há diversas atrações no interior do município, como a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes de Itapuca, famosa na região por ser a maior gruta natural da América Latina. Estas, certamente, serão mostradas em nossas próximas postagens.
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