Ametista do Sul, RS
O local:
Ametista do Sul é uma pequena cidade, com pouco mais de 8 mil habitantes, localizada na região do Alto Uruguai, no norte do Rio Grande do Sul. Faz parte do chamado Roteiro das Águas e Pedras Preciosas, da qual fazem parte também os municípios de Nonoai, Planalto, Iraí, Frederico Westphalen, Caiçara e Vicente Dutra. Um roteiro repleto de atrações naturais, águas termais, jazidas, vinícolas, além da majestosa paisagem de vales e montanhas, típica do Alto Uruguai gaúcho.
O local recebe visitantes do mundo inteiro, seja para comprar as pedras preciosas e semipreciosas extraídas na região, seja para o turismo.
A ametista é uma variedade do quartzo, de coloração que vai do lilás ao roxo, dependendo de seu nível de pureza. Uma combinação de ferro e alumínio garantem à pedra tal coloração.
A descoberta da presença destes minerais ocorreu por volta da década de 30 do século passado, por agricultores que preparavam o solo para o plantio. Depois disso, a mineração passou a ser uma das principais atividades econômicas da região.
Um dos símbolos de Ametista do Sul é a Pirâmide Esotérica, localizada na praça central da cidade.
Onde fica:
A cidade de Ametista do Sul pode ser acessada pela BR-158, para quem ingressa no Rio Grande do Sul pela cidade de Iraí. Em Frederico Westphalen, toma-se a RS-591, uma rodovia com cerca de 10 quilômetros não pavimentados.
Para quem vem da BR-480, na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina (Goio-Ên), o acesso é pela RS-406, até Nonoai e depois, pela RS-324, até Planalto, e depois pela RS-591. Ver detalhes
O que fazer:
Ao chegarmos à cidade, seguimos pela Rua Vereados Jorge Bassi, até o Museu das Pedras. O ingresso ao parque tem o custo de R$10,00 por pessoa. Crianças menores de 6 anos não pagam.
O parque oferece, além de uma belíssima paisagem, passeios nas jazidas desativadas, no museu, além da degustação de vinhos e sucos. Ao longo do passeio, diversos geodos decoram o local. Trata-se da ametista em seu estado bruto, envolta por uma camada de basalto.
Na decoração do parque, tudo remete às pedras e à rusticidade, como esta mesa e bancos em pedra com superfície polida.
O primeiro passeio para o qual o visitante é convidado é o da mina, com um veículo dotado de uma gaiola. Para este passeio, deve-se utilizar capacete.
O passeio à mina dura cerca de 10 minutos. Nele, são contados detalhes sobre o início da mineração na região. Tudo com um toque de aventura. Segundo relatos de moradores locais, cerca de 40% da área urbana do município de Ametista do Sul está sobre galerias escavadas para a extração das pedras semipreciosas.
Depois de descermos do carrinho gaiola, seguimos para o museu, onde não é permitido fotografar. O museu conta com uma grande coleção de exemplares de rochas e minerais do mundo inteiro.
A segunda jazida pode ser percorrida a pé. Ao longo do caminho, muitos geodos exibindo belos exemplares de ametista.
O roteiro é bem iluminado, já que é adaptado para o passeio a pé. No interior da jazida, nota-se a diferença de temperatura. Enquanto lá fora, fazia um calor de 35°C, dentro da mina, a temperatura se mantém constante em confortáveis 17°C.
Alguns geodos que restaram da mineração seguem fixados nas paredes de basalto. Quase no final do percurso, as pedras misturam-se aos depósitos de garrafas de vinho.
Fizemos uma breve pausa para a degustação. Depois, seguimos para o shopping das pedras, no andar superior, onde este meteorito exposto chamou nossa atenção.
Depois do passeio no museu, seguimos pela RS-591, até a Vinícola Ametista.
A vinícola encontra-se em um belíssimo vale.
A decoração ostenta grandes geodos com o interior amarelo. A ametista submetida a altas temperaturas adquire esta cor e é chamada de citrino.
A maturação dos vinhos é feita em galerias de uma mina desativada, aproveitando suas principais características: a temperatura constante e ausência de luz.
Dentre ametistas em estado bruto que afloram das paredes, pipas e garrafas de vinhos, o passeio vai ganhando cores e sabores.
Ao lado da vinícola, videiras complementam o belo visual do vale. Depois do passeio, o visitante é convidado a degustar os vinhos e sucos produzidos ali.
Voltando à praça central da cidade, a Pirâmide Esotérica chama a atenção. Esta curiosa edificação, além de ornamentar a praça, dá ao local um ar de misticismo. Ela possui portas nos 4 lados e é aberta ao público.
Em frente à pirâmide, a bela Igreja Matriz dá o toque de religiosidade.
Pernoitamos na Pousada da Professora Lurdinha. Ao olhar pela janela da cozinha, é impossível não se encantar com esta paisagem.
Seria injustiça não destacarmos também o ótimo atendimento e a recepção hospitaleira que tivemos na pousada! No final da tarde, as crianças aproveitaram a piscina.
No dia seguinte, após uma breve visita ao Shopping das Pedras, fomos até a cidade vizinha, Frederico Westphalen, distante cerca de 26 quilômetros de Ametista do Sul. A RS-591 possui alguns quilômetros não pavimentados, além de buracos no trecho pavimentado. Mesmo assim, a paisagem é inspiradora.
Construída em 1910, a imponente catedral de Frederico Westphalen, em seu estilo gótico, ostenta duas torres e belos vitrais.
Além das pedras preciosas, jóias e semi-jóias produzidas no local, a região norte do estado também é rica em águas termais.
Se você está interessado em conhecer esta bela região e quer obter mais informações, acesse o site http://www.turismo.rs.gov.br/roteiro/55/rota-das-aguas-e-pedras. Visite também o site da Pousada da Professora Lurdinha: http://pousadadaprofelurdinha.com.br.
Se você está interessado em conhecer esta bela região e quer obter mais informações, acesse o site http://www.turismo.rs.gov.br/roteiro/55/rota-das-aguas-e-pedras. Visite também o site da Pousada da Professora Lurdinha: http://pousadadaprofelurdinha.com.br.
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