Guaritas - Caçapava do Sul - RS

O local: 

Localizado no interior do município de Caçapava do Sul, na chamada Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul, as Guaritas são formações rochosas esculpidas por intemperismo, ao longo de milhares de anos, formando uma paisagem curiosa e encantadora. É considerado uma das Sete maravilhas do Rio Grande do Sul, pela beleza e imponência das formações rochosas.
A Serra do Sudeste, ou planalto dissecado do sudeste é uma área de formação geológica Pré-Cambriana, que é composta por um relevo com vales e montes, cuja altitude máxima não ultrapassa os 500 metros acima do nível do mar. Está localizada na área do chamado Escudo Cristalino, ou área de formação geológica vulcânica intrusiva (proveniente do magma que sofreu o resfriamento lento), caracterizada pela presença de rochas como o granito e o silício, o que justifica a atividade de mineração.
Minas do Camaquã

Onde fica: 

Para acessar o local, pela BR-153 (Transbrasiliana), para quem trafega no sentido Bagé a Caçapava do Sul, nas proximidades do Km-516, há placas de indicação do acesso à Rodovia RS-625 e às Guaritas, além das Minas do Camaquã, local que será citado em tópico específico. Já para quem vem do centro da cidade de Caçapava do Sul, seguir pela BR-392, acessar a BR-153 e tomar o caminho à esquerda, na RS-625, em local também sinalizado com placas indicativas. Ver detalhes

O que fazer:

A RS-625 não é pavimentada, mas isso não tira a beleza deste local. Isso porque as imponentes formações rochosas podem ser vistas ao longo de aproximadamente 30 quilômetros, às margens da rodovia. A ausência de pavimento não é incômodo, uma vez que a estrada possui condições satisfatórias para o tráfego. Em poucos lugares do mundo, paisagens parecidas com a das guaritas podem ser vistas.
Minas do Camaquã

Após percorrer ao longo do parque, por cerca de 40 minutos, incluindo as pausas para fotos, chegamos à vila e a uma pousada e restaurante. Atrás do restaurante, localizada nas proximidades do quilômetro 24 da rodovia, encontra-se a Pedra da Cruz, assim chamada porque havia uma cruz de 18 metros de altura na parte mais alta da rocha. Ao chegarmos, estranhamos a ausência da cruz. Moradores locais afirmam que ela foi derrubada recentemente por uma tempestade. Sobre a pedra, há um suporte para o cabo fixado para a prática de tirolesa.
Pedra da Cruz, Minas do Camaquã

Dentre paredões e a vegetação típica local, surgem algumas propriedades rurais. Assim, o panorama da região da Serra do Sudeste ganha forma. Casinhas antigas construídas dentre os paredões de rocha é a visão mais comum do local. 
Minas do Camaquã

Pouco antes do final do percurso, seguimos nos surpreendendo com tamanha beleza. O local é um paraíso, não só para estudantes de Geologia! Aliás, fiquei conhecendo este lugar em uma visita, durante a minha graduação. Nas fotos abaixo, um paredão de rocha forma uma espécie de chapada. 
Minas do Camaquã

Para encerrar o passeio, a singela imagem do peão seguido pelo seu fiel escudeiro. Como há fazendas no local, é comum também ver moradores locais a cavalo pela rodovia. Para quem prefere um passeio mais radical, a associação de moradores oferece passeios em trilhas com guia e também passeios a cavalo. Estas opções são oferecidas dentro do Parque Minas do Camaquã.
Minas do Camaquã

Além das belezas naturais, a paz que transparece na localidade é ímpar. Esta exuberante paisagem serviu de cenário para o filme "Valsa para Bruno Stein", algo ostentado até hoje pela população local. Para mais informações, acesse o link http://turismocacapavadosul.com.br/atracoes-turisticas/guaritas/.
Há mais fotos em nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/viciadosemestrada/.




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